1. Dê o exemplo
O setor da Qualidade deve funcionar como uma vitrine interativa, exibindo e atraindo todo o pessoal da empresa para o que expõe. É importantíssimo que você saiba ouvir as opiniões e delas extrair novas idéias, creditando quem sugeriu e se possível experimentando primeiro para mostrar que pode dar certo. Quem dá boas sugestões e as vê implementadas se sente valorizado e apóia as ações da Qualidade, contagiando outros a fazer o mesmo.
2. Foque na felicidade mais que na motivação
Ao pensar em melhorias nos processos, verifique quais benefícios essas melhorias trarão para quem atua no processo. Esse cuidado facilita a aceitação de mudanças e a confiança em novos projetos da Qualidade. Colocar-se no lugar do outro é uma ótima estratégia para avaliar o potencial dessas melhorias e, se não for possível fazer isso, tente conseguir uma avaliação das propostas por parte de quem vai conviver com elas, se implantadas.
3. Assegure-se de que as pessoas sejam recompensadas com o sucesso do negócio
Ganhos em produtividade geram lucro, certo? Que tal propor a criação de um fundo com parte desse lucro beneficiando as pessoas envolvidas nas melhorias, dividindo esse sucesso e alimentando a vontade de gerar mais melhorias? E há também melhorias que não geram lucro financeiro, mas facilidade para executar as atividades, melhor ambiente, menos pressão, menos cobrança… Pesquise a influência desses fatores na satisfação do cliente interno e divulgue os resultados, criando reconhecimento.
4. Incentive a autonomia
Não cobre atitudes mas incentive-as. Crie uma cultura de independência na empresa. Não imponha formas de fazer o trabalho, mas incentive as pessoas a descobrirem por si as melhores formas!
5. Encoraje os funcionários a exporem os problemas
Se ocorrências de NC´s são usadas para repreender ou punir, tendem a gerar a ocultação de informações e de falhas. Tenha uma política transparente para tratar os erros e demonstrar suas conseqüências sem diminuir o responsável perante os colegas ou prejudicá-lo de qualquer forma. A falha humana involuntária pode ser admitida no processo e usada a favor de encontrar soluções. E o descaso e inconseqüência, esses sim dignos de punição, ficam facilmente expostos…
6. Recrute para trabalho voluntário
Divulgue e participe de ações sociais e proponha a participação e apoio da empresa. Forme equipes mistas com funcionários de vários processos, isso vai incentivar e reforçar a interação no ambiente interno da empresa, o que trará benefícios e satisfação.
7. Não se esqueça do clima do negócio quando ele começou
Quando a Qualidade era novidade aí todo mundo tinha curiosidade em saber como a coisa ia, mas agora ninguém liga mais? Divulgue seus resultados e promova formas de participação do pessoal, como palestras, cursos, gincanas internas… Torne a Qualidade interessante e dinâmica!
atualizações, informações de questões normativas e também de atitudes sustentáveis, notícias etc.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Padronizar e Inovar são verbos conflitantes?
Num primeiro momento, padronizar pode parecer uma intenção de engessar as atividades, obrigando a todos que sigam cegamente os procedimentos estabelecidos, inserindo quase um regime militar na rotina da organização. E infelizmente muita gente chega a esse extremo…
Não quero criticar a rotina militar, mesmo porque acredito que ela tem muito a ensinar ao ser humano, mas para padronizar não é preciso sufocar a inovação. Padronizar de forma rígida, dogmática, é que oferece esse risco, e não é essa a idéia da Gestão da Qualidade. Melhoria contínua passa obrigatoriamente pelo tema inovação, então um sistema rígido, que não contempla ou não comporta mudanças, já é contrário ao que prega a Qualidade!
Para que não aconteça esse engessamento do SGQ, muito comum na época anterior à ISO 9001:2000, é preciso que exista um mecanismo de avaliação periódica dos procedimentos, que pode ser feito via auditoria interna, ou pelo estabelecimento de validade dos procedimentos. E também é preciso conscientizar o pessoal de que eles podem mudar seus processos, desde que possam demonstrar que a mudança oferece alguma melhoria ao processo. Feito isso, essa mudança pode ser adotada como novo padrão, o(s) procedimento(s) revisado(s) e pronto! Simples, né?
Com essa linha de conduta, a inovação tem lugar garantido no SGQ, a melhoria contínua fica evidenciada, e continua existindo padronização. Só que uma padronização flexível, sujeita a alterações a qualquer momento desde que seja seguida uma única regra: MELHORAR!
Fonte: Qualiblog
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